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terça-feira, 23 de julho de 2013

Apresentação do Linux Mint

1) Breve História do Linux

Não me vou alongar muito quanto à história do sistema operativo Linux, pois como já disse este blog é centrado na distribuição Mint desse mesmo sistema, e não de uma forma abrangente no sistema em si. De qualquer forma, e só de modo a providenciar algum contexto, fica um breve resumo do Linux: este é um sistema operativo de base UNIX, criado em 1991 por um senhor finlandês chamado Linus Torvalds, que queria arranjar uma alternativa aos sistemas comerciais disponíveis na altura. Desde aí tem crescido exponencialmente, embora ainda não ameace o quase monopólio dos dois grandes sistemas operativos: o Windows e o MacOS.
Neste momento existem versões não-comerciais e comerciais, das quais se destacam para utilizadores novatos duas: o Ubuntu e o Mint.

2) Linux Mint

O Linux Mint é um sistema operativo completamente funcional, com algum software proprietário (que ajuda à sua fácil utilização logo que é instalado - a maior parte dos drivers e dos outros elementos encontram-se pré-instalados). É uma solução quase perfeita para a transição entre o Windows e o Linux e garanto-vos que não vão sentir grandes saudades da alternativa paga.
De uma forma um pouco mais técnica, refiro que existem duas versões: uma baseada na distribuição Ubuntu ( o que irrita um pouco os puristas, já que não o consideram um verdadeiro sistema autónomo, mas antes uma derivação de outro sistema) e outra baseada no Debian (lançada para responder às aspirações dos puristas, já que é desenvolvida de base num sistema base).
A história do Mint começa em 2006 (é portanto um sistema muito recente) com uma versão chamada Ada (vão perceber que os desenvolvedores têm o hábito de dar nomes de senhora às várias versões que vão lançando) baseada na distribuição Kubuntu, que por sua vez é uma distribuição do Ubuntu (desculpem a salganhada, não é culpa minha!)...
Até à terceira versão, Cassandra, o Mint não tinha muito impacto nos utilizadores de Linux, no entanto começou a ganhar mercado quando se percebeu que era praticamente um irmão gémeo do Ubuntu, mas com mais semelhanças gráficas ao Windows, o que o tornava excelente para maçaricos (como eu!) no mundo do pinguim.
A actual versão do Linux Mint tem o bonito nome de Olivia, é a número 15 e está estupidamente fácil de utilizar (até para um nabo como eu!).
Quando utilizam o Mint, não vão notar grandes diferenças de um sistema pago, já que ele foi mesmo feito a pensar em pessoas que estão a fazer a transição. Os botões estão (quase!) todos nos sítios onde é hábito estarem, e a curva de aprendizagem, pelo menos para uma utilização básica, não é muito complicada. A única coisa de que terão saudades é talvez dos jogos disponíveis para os outros sistemas mas isso tem solução (irei falar dela num outro artigo) e não é, de forma nenhuma, desculpa para não fazer a transição.
Se existir algum hardware mais estranho na máquina, talvez os drivers não sejam automaticamente instalados, mas também não o são nos outros sistemas. É uma questão de irem ao site do fabricante e procurarem um pouco.
O que tenho mais para dizer? Não muito, já que este é um artigo de introdução. Os próximos artigos serão sobre a instalação, uma cronologia do Linux e e dos lançamentos do Mint e alguns reviews de programas que já se encontram instalados... E não se esqueçam: from freedom came elegance (e não é mentira - é um sistema livre e bonito!).
Até mais tarde!

Desktop Linux Mint

Fonte e Copyright da Imagem: http://community.linuxmint.com/tutorial/view/9


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